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Arquitetos: Cazú Zegers
- Área: 280 m²
- Ano: 2011
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Fotografias:Isabel Fernandez, Ana María Lopez
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Fabricantes: Arteknia, Atika, Carpenter, Dellorto, Duomo, ELEVATE, George Stone, MK, Orlando Gatica, TEP, Tecma
"Sopro", o que insufla a vida, é o vento que passa suavemente pelas aberturas são as formas desenhadas pelo vento na areia.
Esta casa, localizada em um espaço urbano territorial extraordinário, apresenta-se como um "pavilhão aberto à paisagem." A parte de trás coincide com o acesso, é fechada por muros curvos, inspirados na experiência de passar pela escultura de Richard Serra, no Guggenheim de Bilbao, feita com minha filha Clara.
As curvas são resolvidas em dois sistemas áureos, que dão forma ao "sopro".
É uma residência familiar localizada nos pés do Morro Manquehue (Santiago), não foi considerada uma arquitetura especial, distinta, mas que surge para criar uma fachada homogênea com a casa vizinha (de minha irmã), projetada por Luis Izquierdo, vencedor do prêmio nacional de arquitetura. Assim o Sopro toma as linhas da casa Rollan Zegers, alcançando assim um grande espaço para a vista.
O interior, foi feito um trabalho de redução grande, um espaço aberto com dupla circulação, uma por trás, fechada e outra pela paisagem, o que faz com que nenhum espaço chegue na fachada. Gerando assim uma dinâmica, sem hierarquias no habitar. Este habitar se dá de forma fluida, entre o interno e o externo, na horizontal e na vertical, fazendo com que este espaço de 1400 m² seja infinito e cheio de possibilidades.
A cobertura foi pensada como uma quinta fachada, revestida com um deck para mirante e flores, que ajudam na eficiência técnica da casa. O conceito de jardim é o de uma "quinta urbana", utilizando sistemas de paisagismo agrário, plantados em terraços curvos que seguem em dialogo com os muros do acesso, ladeado por ma piscina de 25 m, projetada para nadar.
O interior trabalha a escultura, conseguindo um diálogo entre arquitetura e escultura.